O que muitas vezes se observa é que as pessoas executam as ações demandadas (e.g., puxar uma corda, subir em um balde) sem de fato estarem existencialmente conectadas com nada daquilo.
Do ponto de vista psicológico, diz-se que realizam um acting-out, isto é, um conjunto de ações que não são acompanhadas de seus correlatos intencionais profundos.
Este mesmo problema coloca-se fora do campo conceitual da arte, em montagens que simplesmente buscam divertir as pessoas, mas que no fundo parecem-lhes tediosas.
Mas, afinal, "como garantir que as pessoas estejam intrinsecamente engajadas com uma obra de arte interativa, durante a sua fruição?".
Um segundo desafio das instalações interativas é promover a conexão entre os agentes da fruição. Em contraste, a regra na fruição convencional é que as pessoas mantenham-se alheias a desconhecidos, reproduzindo no espaço simbólico da manifestação artística, comportamentos típicos de outros ambientes.
Isto traz a questão, "como assegurar que as pessoas estejam inexoravelmente ligadas, umas às outras, durante a experiência de uma obra?".